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Por que uma clínica não é encarada como uma empresa?

Por que uma clínica não é encarada como uma empresa? Talvez por uma questão ética, de acreditar que “serviços de saúde não são produtos, mas uma necessidade”, ou mesmo por resquícios de uma visão mais clássica da concessão de serviços de saúde. De uma forma ou de outra, a gestão de clínicas costuma ser vista de maneira bem diferente da gestão de empresas comuns.

Por mais que os serviços aqui envolvidos, assim como a operação diária, sejam diferentes de uma Startup ou uma Indústria, a gestão, a organização e o monitoramento das ações administrativas são igualmente importantes.

Hoje, conversaremos um pouco sobre a figura da clínica: por que ela geralmente não é vista como uma empresa?

O que seria a gestão de clínicas?

Gerir uma clínica, como o próprio nome sugere, é aplicar uma visão estratégica, de liderança e controle. Observar o fluxo financeiro, garantir que metas estão sendo alcançadas, quer sejam de curto, médio ou longo prazo (essas metas podem ser o crescimento e fortalecimento da marca, expansão do espaço físico, contratação de pessoal e mais).

Metas comuns de serem observadas na gestão de clínicas, e que são bem semelhantes à gestão comum, se trata da retenção de pacientes, o melhor controle financeiro, a redução das perdas materiais, maior lucratividade e assim por diante. Para alcançar tais metas, uma gestão bem afinada com a realidade de mercado deve ser conduzida.

E quais os artifícios principais para a gestão de clínicas?

  • Criação de Metas: criar metas é algo necessário a qualquer operação de mercado. A meta principal costuma ser a lucratividade, mas muitas vezes passa a ser a visibilidade, retenção e obtenção de novos clientes (ou pacientes, no recorte médico). O importante da criação das metas é que ela deve ter coerência com as possibilidades da marca, estando de acordo com o desenvolvimento passado, por exemplo;
  • Controle Financeiro: ter controle das finanças da clínica é essencial para evitar que o mês feche no negativo, ou mesmo que os gastos sobreponham os lucros da operação;
  • Investimento no treinamento de pessoal: uma clínica jamais pode renunciar ao treinamento do pessoal interno, otimizando sempre o serviço a ser oferecido e avançando no quesito qualidade;
  • Uso de Marketing: com visibilidade, a clínica tem mais chances de sucesso no mercado. Por isso, investir em marketing está vinculado a maiores ganhos financeiros, mas também está relacionado com a construção de autoridade no mercado;
  • Organização e acompanhamento de dados: uma boa gestão se baseia na administração, avaliação e compreensão de dados. Por isso, um dos artifícios a serem instaurados na política de gestão interna, é a boa administração dos dados produzidos internamente, quer seja a taxa de retorno de pacientes, ou mesmo a taxa de conversão.

Com tais iniciativas, é possível elaborar uma gestão muito mais bem fundamentada e melhor direcionada.

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